O Porto de Paranaguá bateu o recorde histórico de movimentação mensal de cargas, em agosto passado, em seus 75 anos de existência.
Como é que fica, agora, o discurso de que os portos públicos brasileiros estão deteriorados, saturados, com precárias condições que levarão, inexoravelmente, a um apagão logístico?
Convém relembrar que, periodicamente, segmentos empresariais utilizam justamente o Porto de Paranaguá como referência para esse discurso .
Os resultados e recordes sucessivos dos principais portos públicos brasileiros mostra que essa afirmação é falsa e tem como única finalidade provocar a mudança do marco regulatório, para o “liberou geral”, com a consequente “favelização” do sistema portuário.
As autoridades brasileiras precisam dar mais ouvidos aos números, aos indicadores e à satisfação dos usuários do que a esses falaciosos argumentos que só interessam aos armadores e grandes operadores internacionais, com vistas à conquista do monopólio desse mercado.
Na imensa maioria dos países desenvolvidos e emergentes, o movimento é o contrário do que quer a CNA: ao invés do “lliberou geral”, controle maior do estado.
Ao contrário da “favelização” do sistema portuário, a concentração e formação de blocos de poucos operadores para que haja ganhos de escala significativos, que revertam para a modicidade tarifária e aumento da qualidade do serviço prestado.
Afinal, o que está em jogo é o desenvolvimento regional e nacional do país, bem como a sua segurança e soberania nacional.
retirado do blog: http://logisticaetransportes.blogspot.com/
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